domingo, 29 de abril de 2012

EMBRIOLOGIA - AULA 18/04/2012

AULA 18/04/2012

SITE:
WWW.UNIFESP.BR/GRUPOS/RHUMANA

Inseminação intrauterina
A inseminação intrauterina é um procedimento relativamente simples, capaz de produzir taxas de gravidez de até o dobro das obtidas na reprodução natural. Os melhores resultados são obtidos quando são colocados no útero pelo menos cinco milhões de espermatozóides móveis com morfologia estrita maior que 4%. Além disso, para que se possa realizar a inseminação, é necessário que pelo menos uma das tubas (trompas) seja íntegra. Nessas condições, o procedimento pode ser utilizado quando os espermatozóides não conseguem atravessar o muco cervical , quando existe infertilidade sem causa aparente,e quando a quantidade e motilidade de espermatozóides são baixas mas próximas do normal.
O procedimento se inicia com a estimulação controlada dos ovários, como na fertilização in vitro, mas a quantidade de medicação utilizada é menor, no sentido de minimizar o risco de gravidez múltipla.
Quando pelo menos um folículo atinge diâmetro médio igual ou maior que 17 mm, é administrado o hCG para induzir a maturação final do oócito e a ovulação. Esta última ocorre aproximadamente 36 horas após o uso do hCG.
Verificada a ovulação, os espermatozóides preparados são colocados, por meio de um cateter, dentro do útero.
A partir dai, o processo segue um rumo semelhante ao da reprodução natural: espera-se que as tubas captem o(s) oócito(s), que estes sejam fertilizados pelos espermatozóides e que se produzam embriões que implantem no útero. 
Como é feita a fertilização in vitro
Este procedimento, provavelmente o mais utilizado em reprodução assistida, encontra aplicação em duas situações: quando as tubas não são integras e quando os espermatozóides são poucos ou têm grandes alterações funcionais (pouca motilidade ou morfologia alterada). Também pode ser utilizado na infertilidade sem causa aparente. De modo resumido, as principais etapas do processo de fertilização in vitro estão enunciadas abaixo. Cada uma delas apresenta riscos e benefícios, que serão discutidos pormenorizadamente em sequencia.
 1)  Estimulação controlada dos ovários
Este procedimento, utilizado em praticamente todos os processos assistidos de reprodução humana, consiste na administração de hormônios (especialmente FSH), o que traz um aumento considerável nas taxas de gravidez. Como o FSH estimula crescimento de vários folículos, a taxa de multiparidade também aumenta. O processo utiliza quatro tipos de medicamentos.
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De um modo geral, inicia-se a estimulação ovariana nos primeiros dias do ciclo menstrual, sendo utilizandos os medicamentos a base de hormônios (principalmente FSH e LH), na forma injetável. Sua ação promove o crescimento dos folículos ovarianos. Esses medicamentos têm duas origens: ou são originados de purificação da urina da mulher menopausada (rotulados como gonadotrofinas da mulher menopausada - hMG) ou de engenharia genética (rotulados como recombinantes). Compete ao médico assistente, após estudo de cada caso, escolha do tipo de medicamento a ser utilizado. O crescimentodos folículos é monitorizado pela ultra-sonografia.
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São utilizados medicamentos que impedem a ruptura prematura dos folículos ovarianos, com o que se perderiam os oócitos (óvulos). Esses medicamentos são de dois tipos: alguns são utilizados antes ou logo no início da menstruação, e outros durante a estimulação. Novamente, a escolha de um ou outro tipo depende da análise feita pelo médico assistente
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Quando os folículos atingem um diâmetro adequado, a probabilidade do encontro de um oócito (óvulo) suficientemente desenvolvido para ser utilizado na fecundação é alta, e a estimulação é suspensa. É nesse momento que se aplicam os indutores de ovulação, também injetáveis, cujo objetivo é auxiliar a terminar a maturação dos óvulos. Esses indutores substituem o pico de LH, que ocorre no ciclo natural, e tembém são de duas origens. Uma delas é a urina da mulher grávida (gonadotrofina coriônica humana urinária - hCGu), e outra é a engenharia genética (hCG recombinante). Entre 32 e 36 horas após a aplicação do hCG, ocorrerá a cirurgia para a retirada dos (oócitos (óvulos). Essa retirada ocorre por aspiração pela via vaginal, orientada pelo ultrassom. Em geral, a cirurgia é rápida e tem pouca repercussão sobre o corpo.
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IInicia-se então a administração de progesterona, com a finalidade de adaptar o endométrio à implantação do embrião. Este hormônio pode ser utilizado por via vaginal (cremes ou óvulos) ou muscular, havendo uma preferência pela primeira.
2) Punção folicular orientada pelo ultra-som
Após a maturação final com hCG, os folículos são puncionados, seu conteúdo sendo retirado por aspiração e levado ao laboratório para processamento. Em meio a esse conteúdo, se o desenvolvimento do folículo tiver sido normal, estará o oócito (óvulo). Quando os folículos ovarianos atingem um tamanho adequado (na maior parte das ocasiões o diâmetro médio é maior que 16 mm), a probabilidade do encontro de um oócito (óvulo) maduro é alta. A paciente, então, será operada para a retirada dos óvulos. Esta cirurgia é feita pela via vaginal, sob anestesia. Os folículos são localizados por meio de ultra-sonografia, e são perfurados com uma agulha adaptada ao transdutor do ultra-som. Seu conteúdo, que consta de várias células (inclusive o oócito) imersas no líquido folicular, é aspirado e encaminhado ao laboratório. Alí o oócito será separado dos outros elementos do conteúdo folicular, e preparado para a inseminação com os espermatozóides..
3) Fertilização dos oócitos
Os oócitos (óvulos) colhidos na punção são preparados, no laboratório, para a inseminação. Apenas os oócitos maduros e de boa qualidade são utilizados, o que favorece tanto a fertilização quanto a obtenção de embriões com boa qualidade, o que aumenta a probabilidade de gravidez.
Uma vez no laboratório, os oócitos (óvulos) retirados são preparados para a fertilização com os espermatozóides. A figura ao lado mostra um oócito no microscópio, preso a uma pipeta (h). Seu citoplasma (ct) é envolvido por uma membrana chamada zona pelúcida (ZP), que também envolve o corpúsculo polar (cp). A presença deste último identifica a maturidade do oócito

A inseminação pode ser realizada de duas maneiras. Se a quantidade e a qualidade dos espermatozóides for adequada, é possível colocar os espermatozóides e os óvulos no mesmo líquido de cultura, o que permite que um espermatozóide penetre num óvulo da mesma forma que acontece na natureza. Se existem poucos espermatozóides, ou se a zona pelúcida é mais espessa, é utilizada a técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI), mostrada na figura ao lado. O espermatozóide (S) é colocado dentro de um cateter especial, que atravessa a zona pelúcida (zp), e penetra no citoplasma (ct) do oócito.
Neste momento, o espermatozóide é injetado dentro do oócito, como mostra a figura ao lado. Todo o procedimento é realizado sob microscopia, por meio de um aparelho especializado, o micromanipulador.
 
Cerca de 20 horas após a inseminação do óvulo (com ou sem ICSI), a observação ao microscópio permite determinar se houve ou não fertilização. A figura ao lado mostra duas estruturas, dentro do citoplasma do oócito, chamadas pronúcleos (pn). Um dêles é do óvulo e outro do espermatozóide; o encontro destes pronúcleos evidencia a fertilização. Dai em diante ocorrerão várias duplicações celulares, formando-se os pré-embriões que, entre o terceiro e quinto dia após a punção, serão transferidos para dentro do útero.
4) Transferência intrauterina de embriões
Após a inseminação dos oócitos e a cultura dos embriões, estes serão colocados, através de um cateter, dentro da cavidade do útero. Neste procedimento, os embriões entram em contato com o endométrio, membrana que reveste a cavidade do útero, e inicia-se a fase de implantação.
A figura mostra um embrião humano no terceiro dia de cultura em laboratório. Ele é constituído por células derivadas de divisões do oócito (óvulo) fertilizado, chamadas blastômeros. Nesta figura, aparecem seis blastômero envolvidos pela mesma membrana que envolve o oócito, chamada zona pelúcida.
Para a transferência intrauterina, os embriões selecionados serão retirados da estufa e colocados num cateter, como mostra a figura ao lado. Quando retirados, eles estarão imersos num meio de cultura; o cateter é colocado dentro domeio e, sob microscopia, os embriões, ainda imersos em meio de cultura, são aspirados
Estando a paciente em posição ginecológica, é colocado um cateter que irá até o fundo do útero. Em seguida, por dentro deste cateter, é colocado aquele que contém os embriões. Estando o conjunto em posição, os embriões serão injetados para dentro da cavidade uterina, onde devarão implantar.
A transferência traz a possibilidade de implantação dos embriões no endométrio. O embrião transferido (1) se liga à camada superficial do endométrio (2) e, através de um mecanismo bioquímico ainda não completamente elucidado, penetra no endométrio. Nesta ocasião, o beta-hCG produzido pelo embrião atinge a circulação materna e pode ser mensurado no sangue da mãe (teste de gravidez)

Apenas o médico assistente tem capacidade para decidir, entre riscos e benefícios, o melhor para o paciente. Esta decisão não é possível a partir das descrições apresentadas, que são apenas de caráter informativo.

EMBRIOLOGIA - AULA 18/04/2012

AULA EMBRIOLOGIA - 18/04/2012

TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA
1ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

-- Zigoto (1º dia D.E.)
-- Blastômeros (2/4/8)
-- Mórula (32)
-- Blastocisto 7º dia - Embrioblasto / Trofoblasto: forma a placenta

GAMETAS

Masculino - espermatozóides
Feminino - ovócito II


INFERTILIDADE
Definição:
- casal tentando engravidar a + de um ano
- sem uso de contraceptivos
- relações sexuais frequentes (no mínimo 2 vezes por semana) distribuídas ao longo do ciclo menstrual

Tudo isso para iniciar o tratamento com um casal.

"ESTÉRIL" - é quando não tem mais jeito.

INCIDÊNCIA
- 30% causas masculinas
- 30% causas femininas
- 40% interação de ambos

Quando há um problema é aconselhavel que vá ao médico o casal juntos.


Exames:
Para o HOMEM: - fazer um espermograma.
Para a MULHER: - ultrassom transvaginal.... em último caso "fazer o exame histerossalpingografia".

1ª TÉCNICA DE TRATAMENTO

Ajuda-lá a engravidar. Inseminação ("fertilização") Intra-uterina ("dentro do útero")
                  - com ciclo natural
                  - com estimulo ovariano
Preferivel o uso da primeira opção.

- Técnica do "swin-up" (nadar para cima)
Essa técnica aumenta a qualidade e seleciona os melhores (espermatozóides).
No processo com estimulo ovariano, é liberado + de um folículo "tendo a possibilidade de gêmeos".

MULHER:
P R E C I S A: ÚTERO EM BOAS CONDIÇÕES E TUBA UTERINA EM BOAS CONDIÇÕES TAMBÉM.

2ª TÉCNICA DE TRATAMENTO

Fertilização "in-vitro"
                                    - Clássica
                                    - ICSI - injeção intra citoplasmática do espermatozóide


3ª TÉCNICA DE TRATAMENTO

Fertilização "in-vitro"

                                    - Clássica
                                    (fora do corpo)
                                             - placa de petri
                                             - laboratório

4ª TÉCNICA DE TRATAMENTO

Fertilização "in-vitro"

                                    -ICSI - injeção intra citoplasmática do espermatozóide
                                   


Site: 
Para pesquisar sobre o assunto e estudar:

www.unifesp.br/grupos/rhumana/
(Setor de Reprodução Humana da Unifesp)







EMBRIOLOGIA - AULA 29/02/2012

AULA EMBRIOLOGIA - 29/02/2012

TRANSPORTE DO GAMETA
O ovócito II na tuba uterina permanece até 12 horas.
-- DNA mitocondrial: somente materno para atestar maternidade.

OVÁRIO
Folículos primordiais

  -- ovócito primário
     
       menarca
       ciclo reprodutivo                + ou - 50 anos
       menopausa

ovário = região cortical (interna) e medular(externa)
   tecido conjuntivo: muitos vasos sanguíneos, tecido flexivel.

CORPOLÚTEO
-- dos 10 óvulos apenas 1 adere à parede do ovário.

             -- TUMOR: invasivo ou não
                       metástase: se cair na corrente sanguínea
                       isquêmico
                 endometriose: ocorre pelo reflexo da mestruação.

GLÂNDULA ENDÓCRINA: libera hormônio na corrente sanguínea.
GLÂNDULA EXÓCRINA: libera o produto na região onde foi fabricado.
HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE OU PITUITÁRIA: dentro do encéfalo
                                                                            SNC - rncéfalo e medula espinhal.
                            hormônios FSH - folículo estimulante

GONODO TROFINA
   gonadas      alimento


                          LH - hormônio euteinizante

ESTRÓGENO - responsável pelas características sexuais feminina.

                                                          ovário é uma glândula

CÉLULAS FOLICULARES - produzem o estrógeno e a progesterona.




EMBRIOLOGIA - AULA 07/03/2012

AULA EMBRIOLOGIA - 07/03/2012


GAMETOGÊNESE – MEIOSE
Masculina
            Espermatogênese


 
   
        Feminina
           Ovogênese
  
MITOSE -à processo da divisão (aumento no nº de células) celular à Proliferação Celular
De uma célula mãe, gera duas filhas. 
                  --> Crescimento do organismo 
                   --> Reposição tecidual (celular)
         --> Cicatrização tecidual
Se divide no sentido de aumentar.







 

Ela faz esse processo através de: duplicação à --> de uma divisão (DNA = autoduplicação).

MEIOSE

Processo de divisão celular è Formação de Gametas (feminino e masculino).

--> Muito importante: Redução do nº de cromossomos (pela metade). 

 
A meiose somente é feita para formar gametas, não tem outro lugar no nosso organismo que faz meiose.

Ecologia

Ecologia é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente.
Ecologia é um campo de estudo muito amplo. E todas essas informações nos ajudam a melhorar o ambiente em que vivemos, diminuindo a poluição, conservando os recursos naturais e protegendo nossa saúde e a das gerações futuras.

Termos utilizados na Ecologia

Habitat

O habitat é o lugar na natureza onde uma espécie vive. Por exemplo, o habitat da planta vitória régia são os lagos e as matas alagadas da Amazônia, enquanto o habitat do panda são as florestas de bambu das regiões montanhosas na China e no Vietnã.
 

Nicho ecológico

O nicho é um conjunto de condições em que o indivíduo (ou uma população) vive e se reproduz. Pode se dizer ainda que o nicho é o "modo de vida" de um organismo na natureza. E esse modo de vida inclui tanto os fatores físicos - como a umidade, a temperatura, etc - quanto os fatores biológicos - como o alimento e os seres que se alimentam desse indivíduo.
Vamos explicar melhor: O nicho do Bugio, por exemplo, inclui o que ele come, os seres que se alimentam dele, os organismos que vivem juntos ou próximo dele, e assim por diante. No caso de uma planta, o nicho inclui os sais minerais que ela retira do solo, a parte do solo de onde os retira, a relação com as outras espécies, e assim por diante.
O nicho mostra também como as espécies exploram os recursos do ambiente. Assim a zebra, encontrada nas savanas da África, come as ervas rasteiras, enquanto a girafa, vivendo no mesmo hábitat, come as folhas das árvores. Observe que cada espécie explora os recursos do ambiente de forma um pouco diferente.


População

Indivíduos de uma mesma espécie que vivem em determinada região formam uma população. Por exemplo: as onças do pantanal formam uma população.
As capivaras também podem ser encontradas no pantanal, mas fazem parte de outra população, já que são de outra espécie.
Às vezes a população pode aumentar muito, por exemplo, em meados do século XIX, alguns coelhos selvagens foram levados da Inglaterra para a Austrália, para serem usados nas caçadas. Na Europa, as populações de coelhos eram naturalmente controladas por diversos predadores e parasitas. Na Austrália, porém não existiam tantas espécies que atacavam coelhos. O resultado é que esse animal se reproduziu rapidamente chegando a atingir mais de 200 milhões de indivíduos, que passaram a destruir as plantações e as pastagens da Austrália. Isso mostra o perigo de se introduzir num novo ambiente um organismo não nativo.
Esta é mais uma das questões que a ecologia estuda: "O que faz o número de indivíduos de uma população aumentar, diminuir ou permanecer constante?".

Comunidade

Na figura abaixo, podemos perceber que no mar existem diversos animais e vários tipos de plantas. E há também seres muito pequenos - tão pequenos que só podem ser vistos com aparelhos especiais como os microscópios, que possuem lentes especiais que ampliam a imagem dos seres observados.
Se colocarmos uma gota da água do mar no microscópio, veremos um número imenso desses pequenos seres vivos.
Pense quantos organismos diferentes podem ser encontrados num jardim: grama, roseiras, minhocas, borboletas, besouros, formigas, caracóis, sabiás, lagatixas...
Todos os seres vivos de determinado lugar e que mantêm relações entre si formam uma comunidade. A comunidade do mar abaixo é composta por peixes, algas, plantas, os seres microscópios, enfim todas as populações lá existentes.


Ecossistema

É o conjunto dos relacionamentos que a fauna, flora, microorganismos (fatores bióticos) e o ambiente, composto pelos elementos solo, água e atmosfera (fatores abióticos) mantém entre si. Todos os elementos que compõem o ecossistema se relacionam com equilíbrio e harmonia e estão ligados entre si. A alteração de um único elemento causa modificações em todo o sistema podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. Se por exemplo, uma grande área com mata nativa de determinada região for substituída pelo cultivo de um único tipo de vegetal, pode-se comprometer a cadeia alimentar dos animais que se alimentam de plantas, bem como daqueles que se alimentam destes animais.
A delimitação do ecossistema depende do nível de detalhamento do estudo. Por exemplo, se quisermos estudar o ecossistema de um canteiro do jardim ou do ecossistema presente dentro de uma planta como a bromélia.
  

ou


Biosfera

Ainda não temos conhecimento da existência de outro lugar no Universo, atém da Terra, onde aconteça o fenômeno a que chamamos de vida.
A vida na Terra é possível porque a luz do Sol chega até aqui. Graças a sua posição em relação ao Sol, o nosso planeta recebe uma quantidade de energia solar que permite a existência da água em estado líquido, e não apenas em estado sólido (gelo) ou gasoso (vapor). A água é essencial aos organismos vivos. A presença de água possibilita a vida das plantas e de outros seres capazes de produzir alimento a partir da energia solar e permite também, indiretamente, a sobrevivência de todos os outros seres vivos que se alimentam de plantas ou animais. Pela fotossíntese que há a absorção de água e gás carbônico e liberação de oxigênio, a energia do Sol é transformada em um tipo de energia presente nos açucares, que pode então ser aproveitada por seres que realizam esse processo e por outros seres a eles relacionados na busca por alimento.
A Terra pode ser dividida assim:
Litosfera - a parte sólida formada a partir das rochas;
Hidrosfera - conjunto total de água do planeta (seus rios, lagos, oceanos);
Atmosfera - a camada de ar que envolve o planeta;
Biosfera - as regiões habitadas do planeta.
Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. É um conceito da Ecologia, relacionado com os conceitos de litosfera, hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja geralmente alargado para incluir também os seus habitats.
 

A biosfera inclui todos os ecossistemas que estão presentes desde as altas montanhas (até 10.000 m de altura) até o fundo do mar (até cerca de 10.000 m de profundidade).
Nesse diferentes locais, as condições ambientais também variam. Assim, a seleção natural atua de modo diversificado sobre os seres vivos em cada região. Sob grandes profundidades no mar, por exemplo, só sobrevivem seres adaptados à grande pressão que a água exerce sobre eles e a baixa (ou ausente) luminosidade. Já nas grandes altitudes montanhosas, sobrevivem seres adaptados a baixas temperaturas e ao ar rarefeito.
Na biosfera, portanto, o ar, a água, o solo, a luz são fatores diretamente relacionados à vida.

Os Principais Ecossistemas Brasileiros

O Brasil possui uma grande diversidade de ecossistemas. Quase todo o seu território está situado na zona tropical. Por isso, nosso país recebe grande quantidade de calor durante todo o ano, o que favorece essa grande diversidade. Veja, no mapa a seguir, exemplos dos principais ecossistemas encontrados no Brasil.

Floresta Amazônica

Estende-se além do território nacional, com chuvas frequentes e abundantes. Apresenta flora exuberante, com espécies, como a seringueira, o guaraná, a vitória-régia, e é habitada por inúmeras espécies de animais, como o peixe-boi, o boto, o pirarucu, a arara. Para termos uma idéia da riqueza da biodiversidade desses ecossistemas, ele apresenta, até o momento, 1,5 milhão de espécies de vegetais identificadas por cientistas.

  Peixe boi e seringueira

Mata de cocais

A mata de cocais situa-se entre a floresta amazônica e a caatinga. São matas de carnaúba, babaçu, buriti e outras palmeiras. Vários tipos de animais habitam esse ecossistema, como a araracanga e o macaco cuxiú.


Araracanga

Pantanal mato-grossense

Localizado na região Centro-Oeste do Brasil, engloba parte dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Área que representa a terra úmida mais importante e conhecida do mundo (maior planície alagável do planeta), com espantosos índices de biodiversidade animal. Sofre a influência de diversos ecossistemas, como o cerrado, a floresta Amazônica, a mata Atlântica, assim como os ciclos de seca e cheia, e de temperaturas elevadas. São 140 mil quilômetros quadrados só no Brasil, equivalente a 5 Bélgicas ou ao território de Portugal. É onde vivem jacarés - cerca de 32 milhões - , 365 espécies de aves, 240 de peixes, 80 de mamíferos e 50 de répteis. Mais de 600.000 capivaras habitam a região. O pantanal é escolhido como pouso de milhões de pássaros, entre eles o tuiuiús, a ave-símbolo da região. Os cervos-do-pantanal, bem mais raros, também fazem parte da fauna local.


Campos sulinos

Os campos sulinos são  formações campestres encontradas no sul do país, passando do interior do Paraná e Santa Catarina até o sul do Rio Grande do Sul. Os campos sulinos são conhecidos como pampas, termo de origem indígena que significa "regiões planas". Em geral, há predomínio das gramíneas, plantas conhecidas como grama ou relva. Animais como o ratão-do-banhado, preá e vários tipos de cobras são ali encontrados.

     Campos sulinos e ratão do banhado.

Caatinga

A caatinga localiza-se na maior parte da região Nordeste. No longo período da seca, a vegetação perde as folhas e fica esbranquiçada. Esse fato originou o nome caatinga que na língua tupi, significa "mata branca". Os cactos, como o mandacaru, o xique-xique e outras plantas, são típicos da caatinga. A fauna inclui as cobras cascavel e jibóia, o gambá, a gralha, o veado-catingueiro etc.

  Cascavel e mandacaru

Restinga

A restinga é típica do litoral brasileiro. Os seres que habitam esse ecossistema vivem em solo arenoso, rico em sais. Parte desse solo fica submersa pela maré alta. Encontramos nesse ecossistema animais como maria-farinha, besourinho-da-praia, viúva-negra, gavião-se-coleira, coruja-buraqueira, tiê-sangue e perereca, entre outros. Como exemplos de plantas características da restinga podemos citar: sumaré, aperta-goéla, açucena, bromélias, cactos, coroa-de-frade, aroeirinha, jurema e taboa.

  maria-farinha e coroa-de-frade

Manguezal

A costa brasileira apresenta, desde o Amapá até Santa Catarina, uma estreita floresta chamada manguezal, ou mangue. Esse ecossistema desenvolve-se, principalmente, no estuário e na foz dos rios, onde há água salobra e local parcialmente abrigado da ação das ondas, mas aberto para receber a água do mar. Os solos são lodosos e ricos em nutrientes. Os manguezais são abrigos e berçários naturais de muitas espécies de caranguejos, peixes e aves. Apresentam um pequeno número de espécies de árvores, que possuem raízes-escoras. Essas raízes são assim chamadas por serem capazes de fixar as plantas em solo lodoso.


raízes escoras

Cerrado

O cerrado ocorre principalmente na região Centro-Oeste. A vegetação é composta de arbustos retorcidos e de pequeno porte, sendo as principais espécies: o araçá, o murici, o buriti e o indaiá. É o habitat do lobo-guará, do tamanduá-bandeira, da onça-pintada etc.


Buriti


Tamanduá-bandeira

Mata Atlântica

Esse ecossistema estende-se da região do Rio Grande do Norte até o sul do país. Apresenta árvores altas e vegetação densa, pouco espaço vazio. É uma das áreas de maior diversidade de seres vivos do planeta. Encontra-se plantas como o pau-brasil, o ipê-roxo, o angico, o manacá-da-serra e o cambuci e várias espécies de animais, como a onça pintada, a anta, o queixada, o gavião e o mico-leão-dourado.

Mata de araucária

A mata de araucária situa-se na região sub-tropical, no sul do Brasil, de temperaturas mais baixas. Entre outros tipos de árvores abriga o pinheiro-do-paraná, também conhecido como araucária. Da sua fauna destacamos, além da ema, a maior ave das Américas, a gralha-azul, o tatu, o quati e o gato-do-mato.


EMBRIOLOGIA - AULA 14/02/2012

AULA EMBRIOLOGIA - 14/02/2012

1º Dia Gestação --- ocorre a fertilização em que o óvulo + espermatozóide.
-- De: ocorre até a 8ª semana.
           período organôgenico: formação de orgãos e sistemas.
-- ação de teratógenos: agentes físicos, químicos ou biológicos que nos primeiros 3 meses de gravidez podem causar anomalias congênitas (ao nascimento).
-- sistema reprodutor feminino e masculino.
-- Reprodução assexuada ou Sexuada = por gametas.
-- bactéria = fissão binária (duplicação de DNA).

1) ESPERMATOZÓIDE
    -- Gônadas Masculina = testículos
        * espermatogênese
  GAMETOGÊNESE


2) ÓVULO
    -- Gônadas Feminina = ovários
        * ovogênese

Feminino ---> XX - temperatura ambiente até 12 horas.
Masculino ---> XY - no corpo feminino até 72 horas.

* para manter vivo próximo a temperatura corpórea.

"Técnicas de Reprodução Assistida"

                        SISTEMA NERVOSO CENTRAL
--> TESTÍCULO: produção de espermatozóides.
                             Maturidade sexual entre 12 a 14 anos.
--> EPIDÍDIMO: armazenamento e maturação dos espermatozóides.
--> CRIPTORQUIA: testículo escondido.
                                  criptorquidia (ex: elefante).
--> BOLSA ESCROTAL: -1,5ºC em relação a temperatura corporal.
--> VARICOSELE: doença - dilatação das veias que envolvem o testículo.
--> URETRA PROSTÁTICA:
--> SEMEN OU EJACULADOS: espermatozóides, fluído hormonal das vesículas seminais e da prostata.
                                      60% frutose
Colo: bainha mitocondrial.

-- para fecundar o óvulo e espermatozóide perde suas estruturas, só entra o DNA.
-- DNA mitocondrial: somente materno para atestar maternidade.


Até 8º semanas - período embrionário.
Até 20º semanas - período fetal.

-- anexos embrionários.
-- fecundação sexuada: gametas feminino e masculino.

ANTICONCEPCIONAL
"engana" o SNC informando a "gravidez" e inibindo a ovulação.

"CORRIDA DA VIDA"

44 + 2 SEXUAIS

                                                                       44 + XX =

                                                                        44 + XY =
Gametogênese ----- % meiose.