Via das pentoses
É
também chamada de desvio da hexose monofosfato, e é uma via alternativa
de oxidação (degradação de glicose), ou seja, importante via anaeróbica
alternativa para a utilização de glicose. Esta via não é produtora de
ATP mas é fonte de NADPH ( uma coenzima semelhante ao NAD).
A via das pentoses tem 2 funções básicas:
1- produção de pentoses – produz ribose 5-fosfato para a síntese de nucleotídeos componente do ácidos nucléicos que formam o DNA).
2- produção de NADPH-
que é um agente redutor utilizado para a síntese de ácido graxos e dos
esteróides (colesterol e seus derivados), e da manutenção da integridade
da membranas da hemácias
A via das pentoses é ativada no fígado, glândulas mamárias, tecido
adiposo e nas hemácias. È uma via citoplasmática e anaeróbica.
A via das pentoses pode ser dividida em duas etapas:
1- Fase oxidativa – produção de pentoses
2-
fase não oxidativa- produção de intermediários para a via glicolítica.
Na via das pentoses há a formação por exemplo de frutose 6- fosfato e
gliceraldeído 3-fosfato que são intermediários da via glicolítica
(glicólise).
A
via das pentoses ocorre no citoplasma, como a glicólise (via
glicolítica). As duas vias apesar de diferentes , estão intimamente
ligadas através de compostos comuns: glicose 6-fosfato, frutose 6-
fosfato e gliceraldeído 3-fosfato.
Regulação do metabolismo dos carboidratos:
O
pâncreas é responsável por sintetizar dois hormônios de vital
importância para a regulação do metabolismo, a insulina e o glucagon.
A insulina é um hormônio produzido pelas células b das ilhotas de
Langerhans (1 a 2% das células pancreáticas). A insulina é estocada em
grânulos no citosol. As células b são sensores de glicose que percebe o
aumento de glicose no sangue (por exemplo, depois de uma ingestão rica
em carboidrato) e aumenta a secreção de insulina por exocitose. A
insulina possui meia vida plasmática curta (aproximadamente 6 min. ,
após esse período ela é degradada pela enzima insulinase, presente no
fígado e e em menor quantidade nos rins) o que permite alterações
rápidas de nos níveis circulantes desse hormônio.
A insulina aumenta acaptação de glicose, síntese do glicogênio, de proteínas e de triacilgliceróis
A insulina liga-se a receptores específicos de membrana celular da
maioria dos tecidos, incluindo fígado, músculo e o tecido adiposo, o que
promove uma cascata de reações. A insulina promove a entrada da glicose
para dentro célula através de transportadores de glicose sensíveis à
insulina (GLUT 4)
A insulina provoca alterações na atividade enzimática que reflete no
estado de fosforilação de proteínas existentes. A insulina também
aumenta a quantidade de muitas enzimas, como a FFK (fofofrutoquinase),
piruvato quinase (que ativa a Glicólise), a glicoquinase (que ativa a
glicogênese).
A síntese e a liberação de insulina pode ser diminuída pelo hormônio
adrenalina, que é secretada em resposta a estresse, trauma ou exercício
intenso.
O glucagon é um hormônio produzido pelas células a das ilhotas
pancreáticas. O glucagon, juntamente com a adrenalina, o cortizol e o
hormônio do crescimento se opõe a muitas reações da insulina.
A secreção do glucagon e estimulada por baixos níveis glicose na sangue
(glicemia), e pela adrenalina. O glucagen liga-se a receptores nos
hepatócitos. Essa ligação resulta na ativação da adenilil –cilcase, a
qual produz um mensageiro secundário chamado de AMPc (AMP cíclico),
resultando em uma cascata de sinais inibindo ou ativando enzimas por
foforilação de enzimas chaves da regulação do metabolismo.
O glucagon atua na manutenção da glicemia durante os momentos de
hipoglicemia. O glucagon ativa a glicogenólise, a gliconeogênese.
A Medula da supra-renal- produz 2 hormônios: a adrenalina (ou epinefrina) e a noroadrenalina ( ou norepinefrina).
A adrenalina
(ou epinefrina) - é sintetizada a partir da tirosina e permanece em
vesículas no interior da célula, associada a uma proteína solúvel.
A
liberação de adrenalina é provocada por estímulo nervoso autônomo sobre
a supra-renal em situações de perigo real ou imaginário, exercício
físico, hipoglicemia e exposição a baixas temperaturas.
Uma
vez lançada na circulação produz o efeito de catabolismo no
metabolismo, promovendo a glicogenólise (quebra do glicogênio) hepático e
muscular.
Sobre o fígado produz aumento da glicemia (hormônio hiperglicemiador),
enquanto para o músculo mobiliza a glicose para quando o músculo
precisar (o músculo não repõe glicose para circulação).
A Adrenalina é degradada no fígado para fins de excreção urinária.
Na regulação da glicemia, os hormônios mais importantes são:
- Insulina – Hipoglicemiadora
- Adrenalina e Glucagon – Hiperglicemiadora
Ajudou muito, obrigada.
ResponderExcluirNota 10 parabéns!
ResponderExcluirShow!!' me salvou na bioquímica.
ResponderExcluirMuito bom, ajudou bastante! Obrigada!
ResponderExcluirGreetings!
ResponderExcluirMuito obrigado.
ResponderExcluirAMEII, GALERA
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